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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O princípio da Dialética

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" Não revele aos amigos os seus segredos, porque você não sabe se algum se tornará seu inimigo. Não cause ao seu inimigo todo o mal que lhe possa fazer, porque você não sabe se ele se tornará um dia seu amigo".
William Blake



Tudo muda, o que é para ser agora será nesse momento e não mais tarde, o futuro nega o presente e ao mesmo tempo convive com ele:
X: uma garrafa cheia d água vai se esvaziar, vira um enfeite, brinquedo, é a expectativa de ser em que não será uma garrafa d água, isso é a dialética entre o ser e o não ser.
Os opostos sempre habitaram o mesmo ser, se se vive, se morre a cada momento de nossa vida, a verdade é a mais objetiva: se esta vivo, sabe que vai morrer.
O homem só produz cultura por que sabe que vai morrer, isso é a nossa finitude, por isso que fazemos as maravilhas que fazemos: uma pintura, uma musica, uma obra de arte, uma arquitetura, a morte só produz a sua própria história.
É uma premissa universal: todo ser humano morre.

Escolástica: baseia-se na estrutura de Parmênides:










A dialética de Heráclito jamais seria cristianizada, a idade média produziu o cristianismo (teologia) e a modernidade, as cruzadas trouxeram muito conhecimento dos mouros vindos da África, do islamismo de alguns gregos e do próprio cristianismo, além de novos arsenais e conhecimentos bélicos para a Europa aos mosteiros e foram os monges os responsáveis por esse grande movimento empírico e seus três principais representantes foram:

Kepller,...... Copérnico, ...Bruno, ......Galileo eram todos astrônomos











Empirismo: era a observação sistemática da natureza relativa aos sentidos (nasce a ciência), o que nortearia o empirismo seria o determinismo, pois a natureza é eterna e imutável.
X: o modo de produção, a religião, o amor, a fé.
Desse movimento nasce a fenomenologia que se preocupa com os fenômenos, derrubando a filosofia do existencialismo (quem somos nós....) e esse fenômeno passaria a potencializar mais ainda a vida.



Ciência no Ocidente:

Fenomenologia empirismo ciências modernas
....................Racionalismo filosofia moderna
........................
..................Rénne Descartes


Descartes defendia algo como a verdade ser absoluta (Deus) e se construíssemos um padrão de pensamento, construiríamos uma realidade, ele não enxergava isso no empirismo e nas escolásticas, para Parmênides, a realidade era única e verdadeira.


Teologia: era baseada na escolástica da tradição
................................................................................Descartes desaprovava os dois métodos
Empirismo: era baseada nos sentidos humanos (falhos)

Descartes → duvida sistemática

Ele abordava todo o conhecimento da época e partia do pensamento de que se ele não podia provar nada a partir de um elemento, aquilo não poderia ser provado, como então provar essa negação?
No empirismo o homem podia se ver, tocar e sentir (nunca esquecendo do engodo dos sentidos) porém e se todos compartilhassem do mesmo erro? Descartes elegeu a razão como a menor parte que procurava passar a ser critério para adotar as coisas da verdade. Razão era a capacidade de dar conta da verdade.


PRINCÍPIO DA POSITIVIDADE DA AÇÃO


A ação não pode ser negada, ao se fazer isso segundo Pitágoras, se promove outra ação; no questionamento não se pode negar a existência, só, se questionar o porquê disso através do pensamento:
Haver ......................Existir
Estado ......................Consciência (humana) tudo o que move a realidade na mente humana


Em nossa realidade o valor as coisas são fúteis e triviais (embora necessárias como o dinheiro). Na realidade humana a subjetividade fala mais alto (racionalismo)


Immanuel Kant dizia que a objetividade era única, mas não foi devidamente ouvido, a falência iniciou a queda da utopia, era necessário que o homem se comportasse de maneira parecida, pois todos compartilhariam as mesmas idéias.
X: Revolução Francesa – Liberdade, igualdade, fraternidade.


O ser humano acredita, mas percebe que não funciona retardando a modernidade.

Pós Modernidade



“A modernidade faz de todos os seus protagonistas pessimistas históricos" – Francis Fukuyama aprofundou a desconfiança em relação a utopia.
X: julgamento de Nuremberg - a banalidade do mal






"O mercado pretende colonizar a própria vida humana" – Jurgen Habermas dizia que o pessimismo era algo localizado, o ser humano era fragmentado para poder ser dominado.





"A pós modernidade é responsável por uma antropologia” – David Harvey dizia que o novo ser humano não saberia onde a humanidade iria terminar, havia a perda de valores . fundamentais como a família e o contato familiar.




No plano da filosofia a ciência correspondia a novos descobrimentos, a pós liberdade no plano cientifico começou a partir do séc. XIX: CIÊNCIAS Teoria de Darwin: Princípio do determinismo.


Teoria de Lavoisier: matemática, física.
Com essas mudanças constantes, as ciências eram contrariadas a todo momento pelas novas descobertas, ocorria o mesmo com a filosofia. Freud, Nietzche e Marx diziam que a sociedade não se constrói só com racionalidade.



Freud
dizia que havia uma verdade para cada coisa, por isso o homem não se comportaria de maneira racional (consciente).




Marx tinha como lema a luta de classes abstrata e subjetiva: a introdução da filosofia crítica capitalista onde avaliava o tratado econômico de Adams Smith (liberalismo-capitalismo)



Nietzche dizia que existia uma força de subjetividade (vontade . de potência), o desejo mais profundo de liderança sobre o outro, por conveniência, lógica ou sedução.




No plano social ocorria o fim das utopias:
X: O julgamento de Nuremberb



O mundo perfeito” ficaria para atrás do mundo medieval, o modo de produção contribuiria para isso, excluindo na raiz e na parte mais intima do capital. O pensamento da liberdade passaria a ser humanista, a utopia do capitalismo era parecida com o comunismo, pois o capitalismo era a posse das propriedades e dos meios; como esse sonho de igualdade não deu certo e não se concretizou, a sociedade começou uma mudança no seu meio comportamental. O séc. XX gerou novas propostas políticas bem como terroristas: ora pelo Estado, ora pela religião, minando o terreno para a decadência das idéias.

Surgia o movimento surrealista, a necessidade de se fazer “mais sexo”, o modernismo passaria a ser a releitura crítica da realidade, o novo ser humano da nova pós modernidade estava deixando de ser aquele” ser humano” que fora outrora.


Publico X Privado os papéis sociais eram intensos, não havia distinção de família, mercado.

Conjunto de “eus” que não compunham o “eu”, não fazia mais sentido quem eu era e para onde eu iria, o homem não saberia mais o que era e o que queria.


O homem precisava ser amado por esse objeto de afeto, precisava de justiça, juntamente com o consumo da pós modernidade: a liberdade do consumismo, com isso surgiria a “reificação”, a “coisificação” de tudo.

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